Geometria Impura – Rio de Janeiro

Afinidades de diferentes ordens deram origem ao ciclo de exposições Geometria Impura com apresentações em Belo Horizonte, cidade de origem dos artistas, Recife, Salvador e agora no Rio. Afenidades eletivas, sem dúvida, no encontro de Isaura Pena, Rodrigo Borges, Renato Madureira, Ricardo Homem, Pedro Motta, Francisco Magalhães  e Júnia Penna para uma ação comum − que não deixa de ser política − de constituição de espaços produtivos para suas obras em um meio de arte rarefeito.  Mas proximidades poéticas igualmente que não se configuram, contudo, como adoção de linguagens estéticas comuns. Os meios e  os vocabulários plásticos são diversificados e as trajetórias próprias, guardando, talvez,  como traço comum uma poética construtiva, sempre tão forte no solo mineiro. Nos desvios entre  o que exige axiomas e postulados e o que se deixar contaminar alterando sua própria natureza, abre-se o espaço de atuação conjunta dos artistas.

 

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